O Seguro Prestamista pode ser um grande aliado que você vem ignorando, mas não deveria e e eu vou explicar isso agora.
O que acontece quando é feito um empréstimo e o requerente morre? Essa é uma pergunta extremamente importante que certamente deve ser feita, antes da assinatura do contrato referente a um empréstimo ou consignado, de qualquer natureza, pois envolve uma série de consequências extremamente relevantes para os herdeiros do falecido.
A solicitação de empréstimo envolve uma ampla avaliação de uma série de aspectos que impactam no médio-longo prazo e, muitas vezes, não apenas em quem solicitou o empréstimo. Por exemplo, entre as coisas que não devem ser subestimadas estão as apólices de seguro.
Ao solicitar um empréstimo, é necessário avaliar uma série de aspectos que impactam no médio-longo prazo e, muitas vezes, não apenas em quem contraiu o empréstimo. É bastante comum indagar sobre as características do empréstimo e eventos que possam acontecer com o decorrer do tempo.
Acontece com um pouco menos de frequência se perguntar sobre situações ruins, como a morte do beneficiário do empréstimo. No entanto, especialmente ao projetar o acesso ao crédito para grandes quantias, cada cenário deve ser cuidadosamente considerado.
Com o falecimento do beneficiário de um empréstimo, podem ocorrer diversas consequências, inclusive a alteração do inventário e herança pós morte.
Empréstimo e herdeiros
Se não tiver sido feito um seguro prestamista sobre os empréstimos, os herdeiros que não renunciaram à herança são obrigados a pagar as dívidas do falecido, nos termos do Código Civil. Isso significa que a dívida do falecido com o banco pode influenciar diretamente nessa herança, afinal os credores não podem ficar no prejuízo.
Ou seja, após a realização do inventário, será avaliado a quantidade de bens e quantidade de dívidas do falecido. Os bens citados no relatório de inventário são utilizados para o pagamento das dívidas e o que sobra é dividido aos herdeiros.
Seguro Prestamista – vale à pena pensar na hipótese
A melhor forma de se proteger a si e aos seus herdeiros, caso esteja a solicitar um empréstimo, é fazer uma apólice de seguro específica, no caso o seguro prestamista. Os empréstimos pessoais oferecem cobertura de seguro opcional, embora em muitos casos altamente desejável.
Com o seguro prestamista, você terá a segurança do pagamento parcial ou da quitação da dívida em casos de:
- Incapacidade temporária no trabalho
- Incapacidade total permanente
- Perda de emprego (involuntário)
- Morte
Solicitar uma apólice para cobrir o empréstimo representa um custo adicional a ser avaliado, mesmo comparando várias cotações e várias ofertas.
O Seguro Prestamista é obrigatório?
Não, esse tipo de seguro não é obrigatório, mas com certeza faz toda a diferença e pode te trazer grandes vantagens.
Graças a esse tipo de cobertura de seguro associada aos empréstimos, o banco fica de fato protegido do risco de insolvência do devedor, enquanto o titular do empréstimo e sua família também ficam dispensados da tarefa se não conseguirem mais pagar a prestação pelos motivos citados acima.
Esta é uma solução completamente lógica, considerando que infelizmente ninguém pode excluir que durante o período de tempo necessário para pagar a dívida, eventos traumáticos não possam ocorrer, como a perda de um emprego, uma doença grave, ou invalidez ou mesmo a morte.
Conclusões
O caso da morte de uma pessoa que contraiu uma dívida sob a forma de empréstimo faz parte de um problema mais amplo, aquele representado pela herança deixada pelo falecido. É a mesma ordem que articula a resolução do problema, lembrando como o assunto deve ser tratado em termos de ativos e passivos, direitos e deveres. Quem decide assumir os bens e direitos gerados pela perda de um familiar, deve também adaptar-se a quaisquer responsabilidades e deveres. Isso inclui quaisquer empréstimos em andamento.
Precisamente para evitar que um problema desse tipo afete os membros da família, costuma-se fazer uma apólice de seguro (chamada Seguro Prestamista), graças à qual os herdeiros são aliviados antecipadamente das possíveis consequências da morte da pessoa que solicitou o empréstimo.
